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A tradição de "passar o chapéu"

Biribinha da Turma do Biribinha conta que desde a época de seu avô já presenciava o ato de passar o chapéu aos finais de apresentações circenses. De acordo com o Palhaço em sua época de criança o público que frequentava as plateias dos circos usava roupas elegantes que incluía o uso do chapéu ou cartola.

 

Muitos circos não cobravam o valor de um ingresso na entrada ou as vezes cobravam um valor bem pequeno diante de sua performance. O público mais que satisfeitos com o espetáculo para demostrar esse sentimento encontrou uma maneira de retribuir. Os homens jogavam seus chapéus para o picadeiro e quando o palhaço o pegava e devolvia ao dono ele recebia uma gorjeta. Essa prática foi se intensificando e virando cada vez mais comum. Alguns grupos como a Turma do Biribinha ainda praticam esse ato e o explica para que não se perca a essência do circo, pois as mudanças existem ao longo do tempo, mas se elas passarem de geração em geração elas podem durar por mais tempo.

 

Em visita ao encontro Geral do Riso no Casarão Cultural de Barão Geraldo ao final do espetáculo foi passado o chapéu. O valor depositado neste, não é algo imposto. Vai muito de cada pessoa e do quanto o espetáculo valeu para ela. Porém o que se observa é que o valor médio depositado é a quantia de 10 a 20 reais. 

Circos de grandes nomes conhecidos nos dias de hoje já não possuem mais essa prática de passar o chapéu. Porém possuem suas bilheterias super lotadas, que os mantem em pés.

 

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