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Malabarista

Além de andar sobre uma fina corda, sem equipamentos de segurança, à uma altura considerável, os equilibristas do circo realizam manobras em cima da corda – passam de uma para a outra, interpretam personagens enquanto mostram suas habilidades.

 

Entende-se por malabarismo a arte de manusear objetos com agilidade e precisão, e lança-los no ar, brincar com eles de forma que se faz parecer fácil. Não se trata de jogar dois limões para o alto – não, isso não é considerado malabarismo.

O malabarismo do circo é aquele em que o artista usa três ou mais (bem mais!) objetos, entre bolas, argolas, tochas, facas. Artistas que impressionam o público pela capacidade de manipular os objetos de forma tão hábil.

A modalidade percorreu um longo caminho até chegar ao circo, passando por espetáculos de rua, palcos de teatro, ao picadeiro. Segundo o livro “4.000 Anos de Malabarismo”, de Karl-Heinz, já no antigo Egito se viam pinturas em túmulos, que mostravam diversos egípcios praticando os malabares.

 

O malabarista é inteligente e hábil. Define-se por agilidade e intuição.

 

Se a prática fosse feita por físicos, haveria antes de cada movimento um cálculo sobre a massa do objeto, o material com que é feito, força, a velocidade para uma melhor precisão. O malabarista, claro, detém de todas essas informações, mas quase sempre de forma intuitiva. Com a prática, o cérebro calcula tais informações de forma automática, e diz às mãos dos artistas qual será o próximo movimento.  

 

Conheça mais sobre o malabares com o malabarista Christian Mathias, da Companhia de Circo Além da Lona, em Campinas:

Edição do vídeo: Vanessa Dias

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